Crônicas de Severus

Senhoras e senhores, o Uma Por Vez tem o prazer de apresentar um projeto literário de Franklin Severo, grande amigo e multi-oficio. Severo é um grande amigo que tem apoiado muito o Uma Por Vez, dentre os PorUmas é um dos mais ativos e empolgados, logo seria injusto da parte do nosso blog não ter nenhuma parceria com ele. Achei um texto bonito e de impacto, segundo Severo ainda é só um projeto, mas torço assim como vários, outros vão torcer, para que torne-se algo maior.

Olhando a Lua por entre as árvores o fez lembrar de sua bela amada, que lhe trouxe outras boas lembranças e um sorriso em seu rosto, mas o gosto de sangue e a visão turva o trouxe de volta a realidade – A Luta - dizia a sua mente.

A luta acabara a algum tempo, existiam poucos homens ainda de pé e esses poucos vasculhavam os corpos atrás de sobreviventes.

Andros ficou estático por um bom tempo, tentando relembrar todos os momentos durante a luta, mal conseguia se mexer, porém quando tentava, sentia seus membros rangerem feita porta de madeira velha, envolto de uma leve dor.

Parado, pensava em como prosseguir com seu plano. Enquanto a dor passava, ele esperava que os homens se afastassem carregando os feridos sangrando e gritando de dor. Verificou suas armas, recolheu o arco, as poucas flechas que restavam e sua espada.

Assim que se sentiu capaz se levantou, a Lua ficou envolta de uma densa nuvem, a luz diminuiu, o breu e as árvores esconderam-no e antes que os outros sobreviventes olhassem em sua direção ele desaparecera na escuridão.